Pre HLB

E-mail:

E-mail:

info@prehlb-blog.eu
Teléfono:

Teléfono:

+34 676 67 67 67
Uma ameaça para todos os citrinos

O que é o HLB?

Candidatus Liberibacter

O que é isto?

Citrus greening, também conhecido como Huanglongbing (HLB) ou doença do dragão amarelo, é uma doença dos citrinos causada por uma bactéria (Candidatus Liberibacter spp.) que vive e se multiplica no floema da árvore. Estas bactérias são transmitidas de árvores doentes a árvores saudáveis por dois psilídeos, Diaphorina citri e Trioza erytreae, bem como por enxertia com material vegetal infetado.

A doença HLB é uma grande ameaça para a citricultura em todo o mundo. Esta doença, descrita como a doença cítrica mais devastadora, e para a qual não existe atualmente cura, reduz o rendimento e a qualidade do fruto, causando a morte económica da árvore no período de 3-5 anos. O impacto económico e social de uma eventual introdução do HLB na nossa citricultura seria de dimensões alarmantes, como atestam os casos de outras regiões produtoras do mundo afetadas por esta doença. Por exemplo, na Florida, a principal região produtora de citrinos nos Estados Unidos, a presença do HLB levou, em apenas cinco anos, a uma queda de 23% na produtividade, com perdas económicas estimadas em mais de 1,7 mil milhões de dólares e à destruição de mais de 8000 empregos direta e indiretamente associados a este sector.

Embora a doença HLB não tenha sido detetada na Europa até à data, a situação nesta região está agora seriamente ameaçada, na sequência da recente presença de Trioza erytreae na Península Ibérica (norte de Espanha e Portugal).

Atualmente não existe cura para a doença do HLB, e a melhor estratégia de controlo é evitar a doença. Neste sentido, a informação e sensibilização dos agricultores é de importância vital na deteção precoce dos vetores e/ou da doença.

DOIS VECTORES

Como podemos diferenciá-los?

características de

Trioza erytreae

A psila-africana-dos-citrinos, Trioza erytreae, espalhou-se pela Península Ibérica e pelos arquipélagos que rodeiam o continente africano: Ilha da Reunião, Maurícias, Madeira e Ilhas Canárias. A sua presença na Península Ibérica foi confirmada em agosto de 2014. Em particular, este vetor encontra condições ótimas para o seu desenvolvimento em climas húmidos e temperados.

adultos

Comprimento do corpo cerca de 4 mm, cor inicial verde-clara, tornando-se escura na maturidade. Asas transparentes, sem manchas, com venação muito marcada. Cabeça e antenas pretas, exceto para o primeiro segmento, de aparência esbranquiçada. Ao alimentarem-se, adotam uma posição muito característica, elevando o corpo, formando um ângulo de 35º em relação ao substrato alimentar.
ninfas

De cor amarelada, achatada ou oval e rodeada por uma faixa de filamentos cerosos.
ovos

São amarelados e alongados, e são fixados verticalmente à folha por um pequeno pedicelo numa das extremidades.
características de

Diaphorina citri

A psila-asiática-dos-citrinos, Diaphorina citri, é amplamente encontrada na Ásia, e nas últimas décadas espalhou-se pelas Américas, pelas ilhas africanas da Reunião e Maurícia, e por vários arquipélagos na Oceânia. O inseto foi detectado recentemente em Israel. O crescimento de Diaphorina citri é favorecido por climas quentes e de influência costeira e a psila é tolerante a temperaturas elevadas.

adultos

Comprimento do corpo com cerca de 3-4 mm, cor amarela-escura. Asas opacas de cor clara com uma banda longitudinal castanha larga característica. Tal como a psila-africana, adoptam uma forma muito particular durante a alimentação, levantando o abdómen num ângulo de 45° em relação ao substrato vegetal.
ninfas

Inicialmente de cor amarela clara, evoluindo mais tarde para tons mais escuros. Uma característica é terem os primórdios das asas muito desenvolvidos.
ovos

Amarelo alaranjados, depositados em rebentos recém-formados, muitas vezes em folhas na fase de ponta de lança.
características de

Trioza erytreae

A psila-africana-dos-citrinos, Trioza erytreae, espalhou-se pela Península Ibérica e pelos arquipélagos que rodeiam o continente africano: Ilha da Reunião, Maurícias, Madeira e Ilhas Canárias. A sua presença na Península Ibérica foi confirmada em agosto de 2014. Em particular, este vetor encontra condições ótimas para o seu desenvolvimento em climas húmidos e temperados.

adultos

Comprimento do corpo cerca de 4 mm, cor inicial verde-clara, tornando-se escura na maturidade. Asas transparentes, sem manchas, com venação muito marcada. Cabeça e antenas pretas, exceto para o primeiro segmento, de aparência esbranquiçada. Ao alimentarem-se, adotam uma posição muito característica, elevando o corpo, formando um ângulo de 35º em relação ao substrato alimentar.
ninfas

De cor amarelada, achatada ou oval e rodeada por uma faixa de filamentos cerosos.
ovos

São amarelados e alongados, e são fixados verticalmente à folha por um pequeno pedicelo numa das extremidades.
características de

Diaphorina citri

A psila-asiática-dos-citrinos, Diaphorina citri, é amplamente encontrada na Ásia, e nas últimas décadas espalhou-se pelas Américas, pelas ilhas africanas da Reunião e Maurícia, e por vários arquipélagos na Oceânia. O inseto foi detectado recentemente em Israel. O crescimento de Diaphorina citri é favorecido por climas quentes e de influência costeira e a psila é tolerante a temperaturas elevadas.

adultos

Comprimento do corpo com cerca de 3-4 mm, cor amarela-escura. Asas opacas de cor clara com uma banda longitudinal castanha larga característica. Tal como a psila-africana, adoptam uma forma muito particular durante a alimentação, levantando o abdómen num ângulo de 45° em relação ao substrato vegetal.
ninfas

Inicialmente de cor amarela clara, evoluindo mais tarde para tons mais escuros. Uma característica é terem os primórdios das asas muito desenvolvidos.
ovos

Amarelo alaranjados, depositados em rebentos recém-formados, muitas vezes em folhas na fase de ponta de lança.
galeria de imagens de

Trioza erytreae

galeria de imagens de

Diaphorina citri